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3.6. Realizações

3.6.7. Efeito multiplicador

Estes são os recursos adicionais que a empresa é capaz de angariar para uma actividade ou projecto de terceiros, tais como empregados, clientes ou fornecedores. O conceito está incluído no modelo LBG, uma vez que as contribuições da empresa podem funcionar como catalisadores, atraindo contribuições indirectas para projectos, neste caso a empresa actuando como angariadora de fundos.

O efeito multiplicador é uma intervenção pró-activa da empresa para maximizar os recursos dedicados ao programa na comunidade.

Nota: O efeito multiplicador não deve ser confundido com outras formas de financiamento da iniciativa/projecto/programa que envolvam uma contribuição conjunta, sem liderança clara, por uma parte ou por outra. Para que uma empresa possa reclamar o efeito multiplicador, deve ter assumido um papel de liderança claro na atracção destes recursos adicionais, e não ter desempenhado um papel menor.

Exemplos de efeitos multiplicadores

A contribuição dos empregados para uma iniciativa patrocinada pela empresa, em que a empresa iguala os fundos que os empregados escolhem contribuir. A contribuição dos empregados é um efeito multiplicador, a contribuição da empresa é uma "Contribuição".
A contribuição dos clientes através da compra de um produto ou da contratação de um serviço, que a empresa tenha ligado a um projecto social, desde que a contribuição seja transmitida ou comprometida directamente pelos clientes e não provenha da própria empresa. Por outras palavras, se ao comprar um produto ou contratar um serviço a empresa se comprometer a atribuir um montante ou uma % do lucro a um projecto social, isto não é considerado um efeito multiplicador, mas sim a contribuição da empresa. Se, por outro lado, a empresa indica aos clientes que através desta compra ou contratação se comprometem a doar um montante, repercutido no custo do produto, isto é considerado como um efeito multiplicador".